A meditação iniciou há muitos anos, mas se popularizou no ocidente há poucos anos e até a década passada não contava com o apoio da ciência, mas isso mudou com o avanço da medicina.
A meditação é relacionada às filosofias do yoga e budismo, com foco na busca espiritual.
É uma pratica de autorregulação e integração do corpo, mente e mundo externo, com técnicas que treinam o controle da atenção.
A atenção plena traz uma conexão com o momento presente, faz seus sentidos ficarem mais aguçados, percebendo melhor sua respiração, as batidas do seu coração e aos sons ao seu redor.
A ciência já se manifestou com algumas pesquisas sobre os benefícios da meditação, principalmente na redução do estresse. Vejamos abaixo algumas dessas pesquisas:
Índice do Conteúdo
Pesquisa de Lazar
Lazar comparou a espessura do córtex de meditadores experientes com um grupo-controle e encontrou diferença significativa nas regiões relacionadas à atenção, onde a espessura era maior nos praticantes experientes.
E a regularidade da prática da meditação pode produzir mudanças duradouras e maior capacidade de absorção atencional, diminuindo assim o estresse.
E quanto maior a prática menor o esforço para manter o foco.
Pesquisa de Davidson
A pesquisa analisou que a prática da meditação associa-se a ativação do córtex pré-frontal esquerdo, que está relacionado a afetos positivos e a maior resiliência. Consequentemente melhora a qualidade de vida e o bem-estar.
Pesquisa de Kabat-ZInn
Foi desenvolvido o Programa de Redução de Stress Baseado na Mindfulness que passou a ser um tratamento coadjuvante para alívio do sofrimento físico e psicológico.
Esse programa resultou em diminuição drástica dos índices de estresse e sensação de desespero frente a problemas, em pacientes que meditavam.
Pesquisa de Teasdale
Foi desenvolvido o programa Terapia Cognitiva Baseada na Mindfulness, voltado para o tratamento da depressão, usando a meditação como auxílio a psicoterapia.
Foi constatado que não apenas diminui os sintomas associados à depressão, como também protege contra seu desenvolvimento no futuro.
Pesquisa Herbert Benson
A pesquisa do médico cardiologista constatou que a meditação proporcionou maior bem-estar aos pacientes.
Com isso vieram outros estudos para corroborar essa ideologia, onde foi associado a meditação com a melhora do estresse, menor somatização e melhor manejo da dor crônica e aguda.
Pesquisa de Wachholtz e Pargament
Também associou a meditação espiritual à um menor nível de ansiedade, maiores afetos positivos e maior tolerância a dor.
Pesquisa de Elizabeth A. Hoge
Essa pesquisa realizada na Georgetown University Medical Center em Washington, nos Estados Unidos, fez uma comparação entre 2 tratamentos para o estresse: meditação e gestão do estresse.
A gestão do estresse consistia em se alimentar de forma saudável, dormir bem e praticar técnicas para estimular a calma.
Neste estudo foi constatado uma superioridade da meditação em relação a diminuição dos níveis de cortisol e de marcadores de inflamação, diminuindo assim a ansiedade.
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O Que é o Estresse?
Todas essas descobertas são muito relevante para os dias atuais, em que as pessoas estão sempre sobrecarregas, agitadas, estressadas, “atrasadas” e preocupadas.
O estresse, nada mais é do que, a resposta do organismo às exigências colocadas sobre o corpo e a mente, que mesclam componentes psicológicos, físicos, mentais e hormonais.
O estresse em si não é algo prejudicial, na realidade é algo natural para nossa sobrevivência quando precisamos nos adaptar a novas situações.
O nosso corpo sob estresse libera alguns hormônios como, o cortisol, a adrenalina e noradrenalina. E esses hormônios são responsáveis pela nossa reação a um acontecimento ou a uma situação de estresse, por exemplo.
Contudo quando esses hormônios são liberados constantemente, eles são prejudiciais a nossa saúde, pois liberam “toxinas” que favorecem a ansiedade, o nervosismo, a agitação e o cansaço.
Esse aumento constante dos hormônios também faz com que o organismo distribua menos energia para manutenção do metabolismo e para o sistema imunológico, deixando as pessoas mais vulneráveis a infecções que poderiam ser facilmente combatidas pelo organismo sem o estresse.
A meditação entra neste contexto para alívio do estresse.
Concluindo
Com tantos benefícios relatados por pessoas que regularmente praticam a meditação, não é à toa que a ciência viu a necessidade de entender um pouco mais o que se esconde por traz dela.
Separe alguns minutos do seu dia para aliviar a mente, se concentrar e compreender melhor a si mesmo e ao universo. A meditação surge como um poderoso “remédio” alternativo.
Até a próxima dica! ♥
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